segunda-feira, março 19, 2007

Portas

são portas e mais delas
que comportam os limites de minha casa.
não importa: abertas, fechadas...
...guardam.
as portas que batem, quando escancaradas,
ao vento brusco que as interrompe;
as portas de madeira,
que cheiram a óleo de peroba;
de vidro,
que deixam transparecer o outro lado.
Mas guardam, como guardam bem!

As portas que invadem
a privacidade íntima
do meu pensamento
e guardam consigo
a natureza do poeta,
que se esconde por detrás delas,
atrás de um poema...

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

adoro receber poemas como esse por e-mail.

8:40 AM  
Blogger Lua said...

Que poema sensível sobre a porta.. adorei!
Po, saudades de você!!!!!!
beijoca

8:37 AM  

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